um poema por Samuel da Costa
Quando os meus nevoentos
Sonhos surreais
Não te sonharem mais
Eu te apagarei completamente
Do palácio das memórias
Perdidas
Quando os meus abissais
Desejos lascivos por ti
Não te desejarem mais
E a mais negra escuridão
De todas as noites
Sem fim
Se se abaterem em mim
Eu estarei morto para a vida
Quando o astro-rei se pôr
No horizonte perdido
Vou incinerar no arrebol
Todos os versos agrafos
Que compus para a divina afra Luna
Então não sobrará mais nada de mim
Poema integrante do livro HIPER-GRAFIA (Editora IpêAmarelo), publicação conjunta de Clarisse da Costa e Samuel da Costa. Para adquirir, clique aqui!
Samuel da Costa é poeta em Itajaí, Santa Catarina.
Comments