por Lodônio de Poiri
As espadas, emudecidas foram
pelos gemidos da carabina.
Os cavalos, assombrados foram
pelas esteiras do tanque.
Nas horas do teu dia, pulsam
publicidades de margarina.
Em tuas guerras hormonais, pulsam
as memórias do imaginário ianque.
Nunca soubemos sobre os destinos.
Não sabemos, mais, sobre as origens.
Pouco pensamos sobre os caminhos.
Cenas de morte nos filmes épicos
não obstruem a rota dos lábios
sedentos na sala ou nos pergaminhos.
Lodônio de Poiri é poeta e escritor. Um epicurista anarquista e vice-versa
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