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Foto do escritorArmazém na Estrada

Não destruímos o mundo

um ensaio por Valter Moraes


Fonte: escola.britannica.com.br/artigo/Midas/481901

O mundo continua intacto, ferido, mas intacto, sangrando, mas intacto, rolando sobre os corpos e as metamorfoses virais em um longo processo de agressões em partes do seu corpo, de proporções humanas, o grande e inconsequente predador do seu próprio habitat.


A metamorfose kafkiana exercida na sociedade genocida de si mesma é de uma perversidade descomunal, irracionalmente desproporcional ao tempo dos repetidos alertas sobre a conservação da vida no planeta e as falas sobre consciência ecológica no chamamento do mundo, sobre o efeito Midas.


Na mitologia grega, Midas, um rei ganancioso, recebeu o dom de transformar tudo em ouro, até perceber que aquele dom se transformaria em maldição, uma vez que não podia mais beber e comer, pois toda comida e bebida que ele tocasse se transformava em ouro.


Temos um Midas instalado no poder maior da República do Brasil com o dom maléfico de transformar tudo em milícia, violência, ódio, incompetência, propineiros influenciados por Dioniso (deus do prazer e assassino mundial - (EUA) - do delírio místico, do mercado do lucro exacerbado, do país enfraquecido e desmoralizado) é o rei do avião da cocaína, rachadinhas/laranjais/chocolates, das Marielles, o delinquente da fakeada.



A satisfação de Midas não poderia ser maior ao começar a pôr em prática a sua capacidade pervertida em contrariar a lei da natureza, sociológica, filosófica, moral e ética, marginalizando a lógica dialética da geopolítica em seus surtos psíquicos, em ações de devassidão explícita e psicopata.


O comportamento de uma minoria da sociedade afetada pelo vírus da metamorfose kafkiana, transformadas em insetos, acorrentados pelo mito no fundo da caverna para chocar seus traumas, complexos de inferioridade, doenças da raiva recalcada.

O comportamento dessa minoria, gera homofobia, xenofobia, racismo; ogros, hienas, apologéticos da oratória sem fundamentos jogados no vazio do misticismo, da religião mercantilista. Estas chocadeiras dos ovos da serpente bolziana, são pobres serviçais utilizados como pano de chão na podridão da burguesia.


Os parâmetros no século XXI estão sendo emoldurados na insensatez despudorada e vil dessa minoria ridícula medieval, veementemente combatidos pelo senso crítico da sociedade desenvolvimentista e humanizada. Consequentemente, eleva-se a concepção da consciência de classe na luta solidária com o processo social de inserção e da consolidação de uma sociedade qualitativa, voltada para o estado de bem estar, preservando assim, a dignidade e o aprimoramento científico em benefício da humanidade.


O Brasil virou o circo assombroso dos insetos asquerosos kafkianos, da religião mercantilista medievalmente vã e ilusória; da burguesia infantilizada, oportunista, arrogante e tosca; da educação opressora e destruidora da pedagogia; da oratória verborreica do alastramento da irracionalidade.


A luta é permanente, necessária e fundamental. Fiquemos atentos às ações predatórias dos algozes, olhando diretamente nos seus olhos para não perdermos o norte revolucionário. Obviamente, a consciência de classe, e a qualificação dos oprimidos, através da pedagogia da luta política, serão elos da corrente para a transformação radical da sociedade.


Valter Moraes é poeta, filósofo e comunista.


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