por Lodônio de Poiri
Foram madrugadas,
por folclóricas canções
e mitológicos anseios,
meticulosamente auditadas.
Velado, nas décadas,
fora o sono,
pelas cantigas do sol.
Antes,
a lua foi magias;
o trovão era ameaçador;
e as ventanias,
dos anjos em poder,
tripudiações.
Hoje não importa
quem esteja no
Trono.
Já aprendemos
a ironia do sonâmbulo
e o sarcasmo das insônias.
Lodônio de Poiri é poeta e escritor. Um epicurista anarquista e vice-versa
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