por Lodônio de Poiri

Era somente a avó na cozinha.
O inebriante reluzir do dendê na cebola.
Mundos preditos nas rúculas e cúrcumas,
e os talos de coentro rodopiam na mão.
Dança com as folhas de hortelã
e dedilha o serelepe manjericão.
Nos sorrisos em alecrim:
Eternidade.
Lodônio de Poiri é poeta e escritor. Um epicurista anarquista e vice-versa
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