por Pedro Vale
Talvez um dia recordes num qualquer espelho torto quão simples fora a tua salva e te lembres daquela vez em que ceáramos apenas meia laranja e nada de pão naquela casa cega
com o telhado a verter lágrimas de fel.
Poema extraído do livro AZUL INSTANTÂNEO
Pedro Vale é poeta e professor.
Português nascido no Porto, reside no Funchal
e frequenta o mestrado em Gestão Cultural
na Universidade da Madeira.
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