por Lodônio de Poiri
donde vem esse eterno
desencaixe
felicidade abrupta
em areia movediça
enlace de pontas soltas
rotas
sensação contínua
de peça perdida
num lego idiossincrático
quanta beleza emana
enquanto reconstrói caminhos
(e abandonos)
envolta nos aromas
da flor da liberdade
assentada sobre o mapa
de todo e qualquer mundo
se no global enxame das fotos
destituídas foram as esfinges
justamente pelo acúmulo
de dúvidas e insinuações
e se na tua fotogênica boca
repousa minha libido
onde decifrarei os teus
enigmas?
Lodônio de Poiri é poeta e escritor.
Um epicurista anarquista e vice-versa
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