por Lodônio de Poiri
a João Antônio, consagro
este poema-reportagem
corpo-a-corpo com a vida
“Ninguém precisava dizer que aquilo era uma” quinta-feira...
Joãozinho da Babilônia e cada Leão de Chácara
marcaram prontidão frente à Casa de Loucos
oferecendo escolta aos malandros:
Malagueta, Perus e Bacanaço; Paulinho Perna-torta;
e até o Meninão do Caixote.
Eu vou pensativo, contemplativo,
sempre em constante Afinação da Arte de Chutar Tampinhas...
O taco quebrou; A bola caiu; A roda desfaz.
Morre o Valete de Copos.
Porém, sempre permanecerá o conto: corpo-a-corpo com a vida.
Mesmo fragilizada, a Malhação do Judas Carioca revelou pecados.
A malandragem golava o adeus.
“Então, o menino foi para junto do muro e urinou”.
Lodônio de Poiri é poeta e escritor. Um epicurista anarquista e vice-versa
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