por Lodônio de Poiri
( poema anteriormente publicado na
Revista Travessa em Três Tempos.
Abaixo o link da revista
com outros 42 poetas )
Já esperaste uma canoa
singrar na enchente?
Teus pés na margem úmida
e teus olhos fitados
naquela preciosa alma que navega?
Ah, sentinelas da ansiedade,
por onde vagueiam
quando a iminência do fervor?
Quais os passos dos enlameados
relembrando risos de azaleias...
Donde emergem os hibiscos
que encantam as frontes
empoeiradas…
Ainda não anoiteceu.
E as calandivas convidam-te
para mais algumas danças.
Uma canoa pode ser um jardim.
E tua face é violeta.
Lodônio de Poiri é poeta e escritor. Um epicurista anarquista e vice-versa
Leia a Revista Travessa em Três Tempos,
ano X edição 23.
https://travessaemtrestempos.com/
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